Por mais avançada que seja a tecnologia, específicamente falando da tecnologia das câmeras fotográficas (digitais e analógicas), ela ainda está muito longe de captar uma imagem como o olho humano faz.
Uma das maiores limitações para os equipamentos fotográficos é o que chamamos "dynamic range" ou "alcance dinâmico*", que basicamente é a capacidade de visualizar detalhes em áreas claras e áreas escuras da mesma cena.
O olho humano tem um alcance dinâmico de 10.000:1, ou seja, em uma mesma cena, consegue distinguir objetos com uma diferença na luminosidade de 10.000 vezes. Em um filme fotográfico 35mm de boa qualidade, este número cai para 1000:1. Nas câmeras digitais, este número cai mais ainda, para algo em torno de 500:1, ou seja, uma boa câmera digital tem apenas 5% do alcance dinâmico do olho humano (as imagens-exemplo abaixo tornam esta explicação mais paupável).
Felizmente existe uma maneira de se diminuir este problema utilizando uma técnica chamada Fotografia HDR (Hight Dynamic Range - Alcance Dinâmico Alto). Basicamente a técnica consiste em fazer várias fotografias da mesma cena, modificando os parâmetros de exposição (abertura, shutter, etc.) em cada uma das fotos, indo da subexposição (foto escura) à superexposição (foto clara).
Infelizmente tal técnica só funciona em imagens estáticas, pois como envolve a utilização de várias fotos, se algo se movimentar entre estas fotos, "fantasmas" podem aparecer na imagem final.
Segue abaixo o exemplo da utilização da técnica HDR. As fotos são da Lagoa do Taquaral.
Sequência de imagens com exposições diferentes:
Uma das maiores limitações para os equipamentos fotográficos é o que chamamos "dynamic range" ou "alcance dinâmico*", que basicamente é a capacidade de visualizar detalhes em áreas claras e áreas escuras da mesma cena.
O olho humano tem um alcance dinâmico de 10.000:1, ou seja, em uma mesma cena, consegue distinguir objetos com uma diferença na luminosidade de 10.000 vezes. Em um filme fotográfico 35mm de boa qualidade, este número cai para 1000:1. Nas câmeras digitais, este número cai mais ainda, para algo em torno de 500:1, ou seja, uma boa câmera digital tem apenas 5% do alcance dinâmico do olho humano (as imagens-exemplo abaixo tornam esta explicação mais paupável).
Felizmente existe uma maneira de se diminuir este problema utilizando uma técnica chamada Fotografia HDR (Hight Dynamic Range - Alcance Dinâmico Alto). Basicamente a técnica consiste em fazer várias fotografias da mesma cena, modificando os parâmetros de exposição (abertura, shutter, etc.) em cada uma das fotos, indo da subexposição (foto escura) à superexposição (foto clara).
Infelizmente tal técnica só funciona em imagens estáticas, pois como envolve a utilização de várias fotos, se algo se movimentar entre estas fotos, "fantasmas" podem aparecer na imagem final.
Segue abaixo o exemplo da utilização da técnica HDR. As fotos são da Lagoa do Taquaral.
Sequência de imagens com exposições diferentes:
Resultado da imagem HDR processado pelo Photoshop: Nota-se o correto balanço entre as cores do céu e das núvens, do sol se pondo ao fundo e seu reflexo na água. Balanço este que não é observado em nenhuma das fotos que originaral o resultado final.
Galeria de fotos HDR no Flickr (vale a pena uma olhada): http://www.flickr.com/search/?q=hdr
* Fonte: WikiPedia: Entende-se por alcance dinâmico a capacidade de uma câmara fotográfica em distinguir entre as diferentes tonalidades nos extremos da escala de luz, ou seja, sua sensibilidade. Se a câmara deixa as áreas de sombra totalmente pretas, ou as áreas claras totalmente brancas, não registrando os detalhes e sutilezas do ambiente, essa câmara possui baixo alcance dinâmico. Esta questão está diretamente relacionada ao ruído que polui as imagens das câmaras eletrônicas (Signal-to-Noise ou Sinal Ruído) em condições de baixa iluminação (imagem granulada). Câmaras de menor sensibilidade tendem a produzir imagens mais granuladas. Uma boa explicação seria ver-mos os sensores das câmaras como baldes captando água da chuva. Quanto maior o balde, mais diferença existe entre um balde cheio e um vazio (sensibilidade). Quanto menor, mas fácil de "transbordar" (ruído).
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